No dia 22 de setembro, a equipe do ITD que integra o Projeto CAFÉ 一 Colaboração, Autonomia, Formação e Empoderamento de Trabalhadores, participou da 3ª Reunião da Aliança para um Café Mais Justo. Os encontros da Aliança reúnem, periodicamente, representantes de organizações da sociedade civil, trabalhadores resgatados do trabalho análogo à escravidão, representantes da academia, instituições governamentais e internacionais.
O ITD também auxiliou na organização dessa 3ª reunião, a fim de reforçar e garantir a participação qualificada dos trabalhadores neste espaço de diálogo.
O terceiro encontro da Aliança teve como objetivo debater os avanços no desenvolvimento do Sistema de Alerta e Resposta Precoce, assim como apresentar os avanços no desenvolvimento da Ferramenta de Suporte à Decisão. Estes são dois mecanismos em desenvolvimento pelo Programa CAFÉ, que objetivam, sobretudo, desafogar sistemas de denúncia de trabalho escravo, bem como o mapeamento de possíveis rotas migratórias para o trabalho no setor do café. Além disso, a reunião também teve o intuito de evidenciar outras iniciativas que trabalham na cadeia produtiva do café, com a finalidade de encorajar a formação de parcerias com entidades envolvidas na Aliança para um Café mais Justo.
O apoio do Instituto Trabalho Decente à Aliança para um Café Mais Justo ocorre no âmbito do Projeto CAFÉ, financiado pelo Fundo Global para o Fim da Escravidão Moderna em um acordo de cooperação com o Departamento de Estado dos EUA, tendo como objetivo contribuir com o enfrentamento e a prevenção do tráfico de pessoas e do trabalho análogo à escravidão no setor do café no estado de Minas Gerais. O projeto tem como público prioritário os trabalhadores temporários e permanentes do setor do café em Minas Gerais e suas representações, em um esforço para fortalecer a atuação desse grupo na luta contra o trabalho escravo.
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Esta matéria parte de um projeto financiado por uma doação do Departamento de Estado dos Estados Unidos através do Fundo Global para Acabar com a Escravidão Moderna (GFEMS). As opiniões, resultados e conclusões aqui apresentadas são do(s) autor(es) e não refletem necessariamente as opiniões do Departamento de Estado dos Estados Unidos ou do GFEMS.